Representantes do agronegócio e suas entidades discutem Medidas Provisórias importantes para o setor
Isolda Monteiro
11 de janeiro de 2021
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Piauí – FAEPI, deputado federal Júlio César se reuniu nesta manhã (11), em videoconferência, com o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, das Federações da Agricultura dos Estados do Nordeste, Norte e Centro-Oeste, além de representantes do Banco do Nordeste – BNB, Banco da Amazônia – BASA, Banco do Brasil – BB, Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE, Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM e Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste – SUDECO.
A videoconferência, conduzida pelo presidente da FAEPI, Júlio César, discutiu as Medidas Provisórias (MP) 1.016/2020 que dispõe sobre a renegociação extraordinária dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) e do Centro-Oeste (FCO) e a MP 1.017/2020 que define as diretrizes para a quitação e renegociação das dívidas relativas às debêntures emitidas por empresas e subscritas pelos fundos de investimentos regionais – FINOR e FINAM e para o desinvestimento, a liquidação e a extinção dos fundos.
“Foi um debate muito importante onde discutimos os problemas das regiões, as emendas e aprimoramos ideias. Sou relator da MP dos Fundos Constitucionais e pedi aos presidentes de Federações que analisem a medida provisória e tragam sugestões até o dia 25 de janeiro”, disse Júlio César que também é Coordenador Geral do Comitê Executivo para o Desenvolvimento da Região Nordeste, designado pela CNA. O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil , João Martins colocou a equipe da entidade a disposição para auxiliar no que for necessário.
Júlio César explicou que em 2001, o passivo das empresas do FINOR era R$ 1,9 bi, e hoje já ultrapassou a casa dos R$ 30 bilhões. As medidas vão beneficiar mais de mil empresas. “O Nordeste ganha muito com a redução e a regularidade que as empresas terão, e com a possibilidade de contrair novos empréstimos e parcelar, com até 70% de descontos, em até 120 meses para pagar”, afirma.